Migração para a nuvem em 5 passos

Migração para a nuvem em 5 passos

processo de migração para a nuvem cresce a cada ano, pois as empresas estão percebendo as vantagens de se usar esse modelo de computação. Organizações de diferentes portes podem se beneficiar dessa tecnologia, uma vez que permite mais flexibilidade, segurança de informações, reduz custos e aumenta a competitividade.

Por mais que seja vantajoso, a migração para nuvem também apresenta desafios. Entre eles estão o treinamento dos colaboradores para que eles aprendam a utilizar a solução, o planejamento da estratégia para migrar os dados em segurança e até mesmo a importância de manter uma conexão de internet constante e estável, problema esse que já não é de tanta preocupação nas grandes cidades do país, mas ainda existe e deve ser considerado.

Apesar de ter algumas questões que possam gerar certo nível de preocupação, os benefícios se sobressaem. Então, confira como fazer uma migração dos seus serviços e dados para a nuvem!

1. Escolha um bom provedor de nuvem

Antes de começar o processo de migração dos dados do negócio para a nuvem, atente-se a uma etapa importantíssima: a escolha do provedor de nuvem. 

Atualmente, se você realizar uma rápida pesquisa verá que há um embate entre as plataformas da AWS, do Google e da Microsoft, sendo a líder e pioneira nesse ramo a AWS (Amazon Web Services). No entanto, por mais que o Google seja uma empresa conhecida por sua atuação na web, a plataforma da Amazon é uma solução inovadora e econômica.

Para se ter uma ideia, a AWS conta com recursos como armazenamento simples (Amazon S3), largura de banda escalável, banco de dados relacional (Amazon RDS), nuvem privada virtual (Amazon VPC) e uma gama de vários outros serviços para atender às suas necessidades.

2. Conte com uma boa consultoria

Executar todas etapas e processos de migração exige bastante atenção e cuidado aos detalhes. Por isso, contar com uma empresa de consultoria experiente e que realmente entenda do assunto é essencial para o sucesso dessa estratégia.

Qualquer modelo de migração pode ter problemas durante a transferência de dados para a nuvem, o que também pode colocar informações sigilosas em perigo. Por questões técnicas e financeiras, é melhor contratar uma consultoria especializada que o auxilie em todas as fases — afinal, isso é de extrema importância para migrar de forma segura.

3. Defina os critérios da migração para nuvem

O processo de migração envolve a análise e a definição de uma estratégia de migração, que vai depender de alguns fatores para decisão. Para isso, existem os 7 R’s, que são uma forma de classificar a melhor abordagem de migração conforme o cenário apresentado.

  • Rehost: também chamada de “lift-and-shift”, onde é feita apenas uma realocação da infraestrutura em outro provedor sem modificar as configurações. Normalmente é a estratégia escolhida por empresas onde a arquitetura de servidores não pode ser alterada ou não faz sentido ser alterada naquele momento. Pode ser uma estratégia muito válida também para empresas que estão com contrato de datacenter próximo ao vencimento e precisam migrar rapidamente para a nuvem sem a possibilidade de realizar modificações na infraestrutura naquele momento. É comum essas empresas, após o Rehost, utilizarem outra estratégia de migração com o objetivo de provocar uma modernização nessa infraestrutura migrada.

  • Replataform: Outro nome para essa estratégia é “lift-tinker-and-shift”, que pode ser entendido com uma extensão do lift-and-shift. Nesse cenário é inserido algum tipo de otimização durante a migração para ter benefícios mais tangíveis, apesar de não mudar a arquitetura principal da aplicação. Um bom exemplo dessa estratégia, é a migração de bancos de dados para um serviço de banco de dados gerenciado fornecido por provedores de nuvem ou de um servidor de aplicativos para outro a fim de economizar custos.

  • Repurchase: Pode ser chamada também de “drop-and-shop” e consiste na troca de uma solução para outra, de modo que as tarefas podem ser realizadas de imediato ou ainda uma nova forma de comprar um mesmo produto. Podendo ser a mudança de uma solução local para uma solução SaaS ou a substituição do fornecedor. Como, por exemplo, a migração de dados de um sistema de gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM) para o Salesforce.com, um sistema de recursos humanos (RH) para Workday ou um sistema de gerenciamento de conteúdo (CMS) para Drupal.

  • Rearchitect: É a reestruturação da arquitetura para que se possa usar as funcionalidades que são nativas da nuvem; Essa estratégia de migração, muitas vezes, é adotada por empresas que reconhecem a necessidade imediata de se fazer uma modernização na sua infraestrutura com o objetivo de se ter agilidade de inovação, busca por escalabilidade e aumento de desempenho, fatores que seriam muito difíceis de serem alcançados utilizando uma arquitetura tradicional. Um exemplo muito comum, é mudar a arquitetura monolítica de uma aplicação para uma arquitetura de microsserviços ou para uma implementação de tecnologias serverless, utilizando serviços como o AWS Lambda, por exemplo.

  • Retire: É o desligamento de aplicações que não são mais utilizadas. Normalmente em uma migração de grande escala, estima-se que 5% dos workloads podem ser inativados sem gerar prejuízo ao ambiente. Em muitos desses casos, são aplicações que já tiveram uma nova versão desenvolvida ou mesmo ambientes de testes e validação que ficaram esquecidos, porém ainda continuam consumindo recursos computacionais.

  • Retain: É a estratégia de manter aplicativos em seus ambientes de origem quando não faz sentido migrá-los. Em alguns casos não há sentido para um negócio migrar alguma aplicação seja porque ela teve uma renovação contratual ou está próxima de ser descontinuada. Pode também incluir aplicativos que precisam de refatoração e tendo a possibilidade de adiar para uma nova avaliação futura.

  • Relocate: A realocação de aplicações faz a movimentação completa de toda a máquina virtual da estrutura usada para a nuvem AWS, em que a virtualização de containers e kubernetes pode ser feita nessa estratégia.

4. Garanta a sincronia e tenha backups

Qualquer tipo de transferência de dados corre alguns riscos, como problemas de sincronização, falhas e até fatores que envolvem a segurança das informações. Entretanto, é importante prevenir essas questões por meio da análise de riscos — por exemplo, verificar se os serviços de computação são realmente seguros e confiáveis.

Além disso, fazer backups é uma etapa fundamental para que todos os arquivos, dados e sistemas estejam em segurança. Mais uma vez: uma empresa de consultoria especializada cuida de todos esses aspectos e garante que a migração seja segura. 

5. Conduza corretamente o processo de migração

O planejamento dos processos é fundamental para implementar a solução. Nesse sentido, é preciso fazer um mapeamento do que será migrado, em que ordem acontecerá a migração, o que deve ser priorizado e em que momento.

A realização de testes de segurança, performance e validação de todas as funcionalidades das ferramentas também deve ser incluída, pois isso evita que aconteça o uso de recursos a mais.

A migração para a nuvem precisa ser feita com cuidado para que a solução seja efetiva. Portanto, todas as etapas precisam ser bem planejadas e definidas, e a Mytec pode ajudar você nesse processo. 

Entre em contato com a gente pelo contato@grupomytec.com.br e entenda mais sobre nossas soluções!

Compartilhar: